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Preço do suíno deve melhorar em SC

<p>A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deve intervir no mercado para garantir o preço da carne suína.</p>

Redação (03/04/07) – A proposta, discutida ontem em um encontro em Brasília com representantes de produtores de SC e PR, implica na compra de 50 mil toneladas excedentes. Outra possibilidade é a troca por milho. A intervenção, prevista para durar seis meses, deve iniciar em 30 dias.

A ação é necessária porque o preço pago ao produtor é menor do que o custo. Essa desvalorização é resultado das oito mil toneladas do produto que acabam não sendo comercializadas mensalmente. A situação se arrasta há 16 meses, desde que a Rússia embargou a compra de SC.

A falta de local para armazenagem, no entanto, é considerada um entrave para o sucesso da operação. A Conab deve inaugurar dois frigoríficos nos próximos dias no RS e PR. Mas sabe que a infra-estrutura disponível não será suficiente para armazenar as 50 mil toneladas. Uma alternativa seria credenciar novos frigoríficos.

Conquista de status sanitário leva à conquista de mercados

 – A solução não é tão complicada e temos ao menos duas boas alternativas – explicou o presidente da Conab, Jacinto Ferreira.

A expectativa é de que, logo que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) decrete que Santa Catarina zona livre de aftosa sem vacinação, o que deve ocorrer em 25 de maio, os suinocultores possam conquistar novos mercados. Mas o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Wolmir de Souza, teme que os pequenos produtores não encontrem meios de continuar enfrentando os sucessivos prejuízos. A intervenção imediata da Conab é, na avaliação de Souza, a única alternativa.

– O problema é urgente e deve ser solucionado imediatamente porque os produtores podem desistir da atividade. É grande o risco de Santa Catarina não ter o que vender quando ocorrer a aguardada abertura do mercado.