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Preços baixos

<p>O excesso de oferta interna do suíno, em função dos embargos às exportações, é grande e os preços desanimam criadores gaúchos.</p>

Redação SI (29/08/06)- Produtores de suíno do Rio Grande do Sul estão torcendo para que as vendas externas do produto sejam normalizadas. Sem poder exportar, em função dos embargos provocados pelos focos de aftosa, a oferta interna é grande e os preços desanimam os criadores.

A região Noroeste é a maior produtora de suínos do Estado. São abatidos mais de cinco mil animais por dia. E 60% dessa produção têm mercado garantido para a exportação, feita em sua maioria para a Rússia.

Por causa dos focos de aftosa no Paraná e em Mato Grosso do Sul, a Rússia parou de comprar carnes de bois e suínos destes Estados e também dos fronteiros.

No Rio Grande do Sul, as exportações estão autorizadas; mas a restrição aos outros Estados acabou jogando o preço do suíno em todo o País para baixo. O quilo da carne no Rio Grande do Sul está valendo R$ 1,90, 20% menos que valia em agosto de 2005.

O mercado interno não tem como subir uma vez que em Santa Catarina, que é o maior produtor de suínos do Brasil, todos esses animais não têm como sair para a Rússia, que é o grande mercado. Aí, eles ficam dentro do mercado interno pressionando o preço para baixo, disse Vitor de Conti, presidente da Associação de Suinocultores de Santa Rosa.

A Rússia está comprando carne suína do Rio Grande do Sul e também de Mato Grosso.