Os valores atuais do suíno vivo e da carne suína estão operando nos menores patamares nominais do ano em algumas regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com pesquisadores do Cepea, o mês de maio encerrou com quedas expressivas nos preços do suíno vivo e da proteína, resultado de uma demanda enfraquecida e da oferta elevada de animais prontos para o abate.
A restrição orçamentária de muitos consumidores neste período do mês contribuiu para a redução da demanda, impactando negativamente os preços. Além disso, os frigoríficos passaram a demandar menos lotes de animais, intensificando a pressão sobre os valores praticados.
Os pesquisadores do Cepea ressaltam que esse cenário de baixa nos preços reflete a conjuntura atual do mercado suinícola. A sobreoferta de animais prontos para o abate tem exercido pressão sobre as cotações, dificultando a recuperação dos valores.
Os produtores de suínos têm enfrentado desafios em equilibrar os custos de produção, uma vez que os preços dos insumos, como o milho e a soja, têm apresentado alta significativa. Com os preços do suíno vivo e da carne suína em patamares baixos, a rentabilidade do setor fica comprometida, o que demanda uma atenção especial por parte dos produtores e demais agentes envolvidos na cadeia produtiva.
O Cepea segue acompanhando de perto o comportamento dos preços do suíno vivo e da carne suína, fornecendo análises e informações relevantes para o mercado suinícola. A expectativa é de que, com o ajuste entre oferta e demanda, aliado a eventuais fatores sazonais, o mercado possa encontrar um equilíbrio e retomar a trajetória de valorização dos produtos suinícolas.