Redação SI 20/11/2003 – 05h40 – Em Santa Catarina, a oferta estadual deve cair de 8,56 milhões para menos de 7,9 milhões de cabeças, o que representará um decréscimo anual, na oferta, acima de 600 mil cabeças.
Os analistas do mercado, explicam que a redução é uma conseqüência dos baixos preços de venda e dos altos custos de produção durante 18 meses, o que forçou a uma liquidação dos plantéis.
Os números de abates estão confirmando as previsões de queda na produção estadual de 2003. Nos últimos 12 meses, por exemplo, os abates reduziram-se em 6,4%, caindo de 8,61 milhões para 8,06 milhões de cabeças. No período, a oferta estadual encolheu 550 mil cabeças.
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De janeiro a outubro deste ano, atingiram 6,72 milhões, contra 7,31 milhões de cabeças no mesmo período do ano passado, configurando uma queda de 7,9%.
A redução dos abates foi influenciada pela estratégia das integradoras de restringir a compra de animais de terceiros, pelo fechamento de um grande abatedouro e pelo aumento da comercialização interestadual de animais vivos para o Sudeste do País.
De acordo com os analistas do Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina (Instituto Cepa/SC), a tendência é de que os abates apresentem alguma recuperação nos próximos dois meses, sobretudo pelo aumento da oferta fora das integrações. Entretanto, devem manter uma trajetória de queda nos primeiros meses do próximo ano.
Para os meses seguintes de 2004, há indicativos de gradual recuperação da oferta estadual, não se descartando a possibilidade de já no segundo semestre haver sobras de animais de abate.
