Redação (08/03/07) – A boa notícia foi repassada pelo Deputado Federal Valdir Colatto e os suinocultores que possuírem débitos nas instituições financeiras, por investimentos na suinocultura, terão suas dívidas prorrogadas, desde que levem até a agência em que está o débito, uma carta com os dados pessoais, do investimento e a regulamentação da prorrogação. Deve juntar ainda, um documento emitido pela Embrapa Suínos e Aves, onde comprova que devido a crise na suinocultura, os produtores ficam impossibilitados de honrar com seus compromissos.
Os produtores que quiserem aderir a esta prorrogação, deverão entrar em contato com a ACCS ou com os núcleos municipais e regionais de Criadores de Suínos, para ter acesso a estes documentos e posteriormente levar a agência bancária.
Estão a disposição os telefones da ACCS, 08007040415 ou 49-34420414.
A carta da ACCS aos Deputados Federais
“Não é novidade que a suinocultura atravessa um dos piores períodos de sua história, com significativa queda na remuneração paga ao produtor, fazendo com que a atividade fique inviável para milhares de trabalhadores.
É objetivo da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, ACCS, buscar rentabilidade e qualidade de vida aos suinocultores, mas neste momento dramático, uma atitude se torna obrigatória, a solicitação por prorrogação das dívidas dos produtores de suínos junto às instituições financeiras.
Conforme relatório do Banco do Brasil, apenas nesta instituição financeira foram liberados R$ 32.321.000,00, com 881 operações de crédito, somente no ano de 2006, para suinocultura.
Segue anexo também, relatório da Embrapa Suínos e Aves, onde demonstra que o custo de produção está muito além dos valores recebidos pelo suíno vivo, fazendo com que o produtor tenha prejuízos concretos, não tendo condições de honrar com seus compromissos.
Diante desta realidade, cumpre a ACCS o dever de solicitar seu empenho e sua intervenção, para que as dividas dos suinocultores junto aos bancos, sejam prorrogadas, para que os produtores que ainda sobrevivem na atividade, não precisem entregar suas propriedades para quitar seus débitos.
Salientamos ainda que se esta medida não for tomada com urgência, o fim da suinocultura do Estado de Santa Catarina é fato consumado.
Certos de contarmos com sua colaboração”.