O setor avícola é um dos mais promissores do agronegócio. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a produção nacional de carne de frango deve crescer de 2% a 4% em comparação ao volume de 13 milhões de toneladas produzidos em 2017.
Para atender a demanda do setor, os investimentos em biosseguridade tornam-se uma ferramenta estratégica para a maximização dos resultados. As vacinas, fundamentais para proteção das aves, são responsáveis por menos de 1% do custo produtivo da granja, um valor pequeno em relação ao seu grande impacto nos negócios. A imunização adequada estimula a criação de defesas do sistema imunológico e propicia proteção para os animais em todo o seu ciclo de vida.
Porém, para garantir a biosseguridade no plantel são necessários cuidados com outros itens, como alimentação, higienização e ventilação, medidas que visam proteger o lote contra agentes infecciosos e predadores.
O ambiente produtivo avícola possui características como umidade, baixa incidência de luz solar, temperaturas amenas e presença de matéria orgânica. Esses fatores favorecem a permanência de agentes patogênicos no ambiente, por um longo período.
“Investir em um programa de controle sanitário é algo imprescindível para o sucesso da produção, pois ele estipulará as medidas necessárias para diminuir a pressão de infecção dentro do lote e evitar a disseminação de doenças na granja”, explica o Gerente de Marketing da Unidade de Aves da Ceva Saúde Animal, Tharley Carvalho.
A higienização correta do ambiente é um dos fatores de atenção dentro do programa.
O processo começa com a separação dos ovos de diferentes idades antes da incubação, o que permite que medidas adequadas de saneamento e controle de doenças sejam praticadas entre os lotes de pintos. Também são importantes a limpeza e a desinfecção completa da incubadora antes de cada utilização. O processo inclui a remoção de todas as cascas de ovo, poeira e material orgânico, além da lavagem de cada unidade com uma solução desinfetante.
“Dentro de todos os investimentos produtivos, os gastos com a imunização das aves e com a higienização do plantel precisam ser vistos pelos produtores com um investimento, pois a economia com esses itens pode trazer uma série de prejuízos relacionados aos custos com tratamento e até mesmo a perda completa do lote”, finaliza Carvalho.