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Registro Genealógico bater recorde em SC

<p>O ano de 2006 não foi positivo para a suinocultura de Santa Catarina, mas mesmo assim, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos, ACCS, bateu recorde em Registros Genealógicos emitidos.</p>

Redação (17/01/07) – O ano foi fechado no dia 26 de dezembro, com um total de 88.645 e no dia 27 foram feitos mais 1500 registros, que não foram contabilizados no mês de dezembro, ficando para janeiro.

O aumento do número de registros vem ocorrendo gradativamente desde 2003, quando foram registrados 45.325 animais, em 2004 foram 48.793 e em 2005, um salto para 77.793.

Segundo o Superintedente do Registro Genealógico da ACCS, Gilberto Provenzano, este incremento se deve ao trabalho forte feito pela ACCS em conjunto a Secretaria da Fazenda de SC e os produtores, tanto proprietários de granja de material genético quanto compradores que se conscientizaram da importância de exigir o registro já que o mesmo é um documento oficial que comprova a origem do suíno. Segundo Provenzano, se continuar neste ritmo, 2007 poderá ter um número igual ou superior a 2006, “mas há expectativas que seja ainda maior pelo número de granjas que ainda não estão filiadas a ACCS. Estamos trabalhando para que todas entrem no mesmo processo”. O veterinário lembra ainda, que todo o animal comercializado com o objetivo de reprodução, tem isenção de ICMS desde que acompanhado do Registro Genealógico. Os valores arrecadados com os Registros é que dão sustentação a ACCS para que continue desenvolvendo seus projetos e trabalhos em benefício dos suinocultores catarinenses.

Segundo o Gerente da Granja Bagdá, Ramiro Franczak, a diferença em oferecer o produto com Registro Genealógico é como da água para o vinho. “A aceitação e a segurança que o produtor tem em adquirir o suíno com Registro é o grande diferencial das granjas que estão filiadas a ACCS”. A Granja Bagdá tem suas instalações em Concórdia, com escritório de representação em São Paulo. De Concórdia saem suínos que são levados para todo o Brasil. “Na semana passada levamos para a cidade de Crato em Pernambuco”, lembrou Ramiro.

O produtor Clair Lusa da Granja Suruvi, destaca que desde que foi fundada a granja, ainda por seu pai, que se associou à ACCS em 07 de janeiro de 1961, não sabe o que é vender um suíno sem registro. “O comprador tem que ter o interesse de comprar animais com registro, porque assim ele vai ter garantias da qualidade o produto”, destaca. A granja Suruvi tem seu principal mercado nos Estado de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo e algumas vendas para Goiás. Em SC a região que mais absorve sua produção é do Alto Uruguai Catarinense. São comercializados mensalmente em torno de 220 fêmeas e 50 machos.

Há em SC atualmente, 46 proprietários de granjas de reprodutores, destes, alguns têm mais de uma unidade totalizando 81 unidades de material genético em SC