Redação SI 06/01/2004 – 08h43 – A produção de suínos no Rio Grande do Sul em 2003 foi menor que a de 2002, no entanto não foi o suficiente para que se tivesse um ano pleno para a suinocultura e para o suinocultor. Até outubro, houve uma redução de 3,38% no abate sob Inspeção Federal, em relação a 2002, com um acumulado de 3.850.748 animais abatidos. Em 2002, foram abatidos 3.985.385.
Segundo dados da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), até outubro de 2003 foram abatidas 51.371 matrizes um aumento de 10,2% em relação a 2002. Este fato representou menor oferta de suínos para abate desde junho, situação que deverá se prolongar até abril de 2004.
Dessa forma, após um semestre em que a suinocultura amargou enormes prejuízos, na segunda metade do ano de 2003 passou-se a verificar os primeiros sinais de recuperação do sistema produtivo suinícola. Por outro lado, a classe passou a enfrentar um período difícil que compreendeu a renegociação dos financiamentos feitos para custeio e retenção de matrizes junto aos agentes financeiros.
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“Para 2004 devemos considerar que alguns suinocultores, e também a agroindústria integradora, aumentaram os seus plantéis, a contar do segundo semestre de 2003, o que significa dizer que em abril de 2004, se não obtivermos um aumento no consumo interno, ou maior volume na exportação, teremos excesso de carne suína no mercado mais uma vez”, ressalta o presidente da Acsurs, Gilberto Moacir da Silva. A entidade espera que no primeiro semestre de 2004 os abates se mantenham baixos, algo em torno de 2.307.513 suínos abatidos nas indústrias com SIF.
