Redação SI (18/06/07) – Mesmo assim os desafios continuam, já que as associações que representam os produtores precisam encontrar mecanismos que estimulem o consumo da carne no mercado interno, a fim de livrá-los da dependência de exportações.
As dificuldades de mercado com excesso de oferta de carne nos últimos sete anos foram agravadas em 2005, quando ocorreu a febre aftosa no norte do Paraná e no Mato Grosso, rompendo com boa parte das exportações. De lá para cá os suinocultores ainda não encontraram uma saída para equilibrar as perdas.
Acordo
Após três decisivas reuniões que ocorreram entre os representantes da suinocultura no país, técnicos e ministros da Agricultura e da Fazenda e com o secretário de Estado da Agricultora, Walter Bianquini, algumas propostas foram acertadas. O encontro mais produtivo ocorreu na última terça-feira, em Curitiba (PR), quando foi anunciado que um novo preço mínimo foi aprovado. Os números de consenso que tratam do custo de produção ficaram em R$ 1,68 o quilo do suíno abatido e de R$ 2,80, em pé. Atualmente os produtores recebem abaixo de R$ 1,30 e R$ 2,59, respectivamente.