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Economia

Rumo à PGPM

Entrada da carne suína na lista de produtos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) é aprovada no Senado e segue para análise.

Rumo à PGPM

A entrada da carne suína na lista de produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) deu um segundo passo neste mês com a aprovação do projeto de lei do Senado pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Apesar de tramitar em regime de prioridade, a proposta levou oito meses para andar na Câmara e, agora, segue para análise das comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça de onde não dever sair neste ano. A ideia, antiga, virou projeto por pressão da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) em 2009. Na época, impactos devastadores da crise financeira mundial e da pandemia provocada pelo vírus H1N1 sobre as exportações derrubaram o preço do quilo vivo para R$ 1,60 no Rio Grande do Sul. Hoje, o valor chega a R$ 2,60 para suinocultores integrados, e R$ 2,95 para independentes.

De acordo com o presidente da Acsurs, Valdecir Folador, a inclusão na PGPM é muito mais importante pela possibilidade do produto ser adquirido pelo governo federal para o abastecimento de programas sociais do que pelo preço em si. Folador enfatiza que, infelizmente, o preço mínimo, em geral, é desrespeitado pelo mercado. Contudo, frisa, a inserção deve diminuir a renegociação de dívidas num cenário de custo produtivo elevado e de preço baixo, e o impacto de oscilações de preço de insumos.