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Sanidade

Santa Catarina busca reconhecimento internacional como área livre de PSC

A busca pela certificação de área livre de peste suína clássica (PSC) deve ser a prioridade da cadeia produtiva da carne neste ano.

Santa Catarina busca reconhecimento internacional como área livre de PSC

A busca pela certificação de área livre de peste suína clássica (PSC) deve ser a prioridade da cadeia produtiva da carne neste ano, segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo.

Ele lembra que o reconhecimento de Santa Catarina como área livre de febre aftosa sem vacinação, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio de 2007, consagrou o estado como centro mundial de excelência sanitária e permitiu a conquista de novos mercados.

“Agora, um novo desafio se impõe à cadeia produtiva da carne: a busca pela certificação de área livre de PSC”, disse.

O último caso de PSC no estado ocorreu em 1992 no município de Santo Amaro da Imperatriz e, desde 1994, o estado é considerado área livre da doença pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“Mas, é preciso o reconhecimento internacional via OIE”, adicionou.

Pedrozo enfatizou que Santa Catarina tornou-se uma ilha de sanidade no Brasil, demonstrando possuir um dos mais confiáveis sistemas sanitários do Brasil. Essa condição resultou de esforços dos produtores rurais, das agroindústrias e do governo.

A partir de 2015, a PSC passa a fazer parte da lista de doenças de reconhecimento oficial da OIE juntamente com febre aftosa, peste bovina, pleuropneumonia contagiosa dos bovinos, encefalopatia espongiforme bovina, peste dos pequenos ruminantes e peste equina. A partir de então, o reconhecimento de país ou área livre da doença será obtido através de certificação da agência internacional. 

Pedrozo anunciou que no dia 19 deste mês o Mapa entregará na OIE toda a documentação para a certificação de área livre apenas para os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A Faesc entende que, até meados de 2015, nada mudará nas exportações de carne suína, já que até lá todos os países membros estão fazendo o mesmo que o Brasil, e solicitando à OIE o reconhecimento de seus estados nacionais ou de parte deles como livres da doença.