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São Paulo cresce 7% na produção de carne suína

Veja o perfil da suinocultura no Estado.

Redação SI 05/02/2002 – A suinocultura paulista cresceu 7% em volume de produção entre os anos de 2000 e 2001. A produtividade também aumentou em 3,5%, gerando cerca de 350 empregos diretos e 3,5 mil indiretos em toda a cadeia produtiva. Esses números são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). O seu presidente, Valdomiro Ferreira Júnior, acredita que no ano passado houve uma evolução no conceito de cadeia produtiva, resultado do aprimoramento em questões macros, como a de recursos hídricos, tributária, fiscal e da definição de uma planilha de custo de produção. “O setor, mais uma vez, foi penalizado pela falta de uma estrutura e planejamento em temas como produção, em relação à demanda e produção de grãos, e aos preços do suíno vivo”, afirma Ferreira Júnior.

O rebanho de suínos no Estado de São Paulo está estimado em 1,98 milhão de cabeças, com 165 mil matrizes. Foi produzido, em 2001, cerca de 178 mil toneladas de carne, o que representa 11,5% de toda a produção nacional, para um consumo per capita no Estado de 14 Kg. Só a comercialização do suíno vivo movimenta por ano R$ 323 milhões.


Com números tão bons dentro da suinocultura nacional, a APCS está desenvolvendo um projeto de Mercado Futuro, em conjunto com a Esalq, BM&F e o Cepea, com o objetivo de se criar um fórum de referência de preços praticados dentro da cadeia, balizando assim os contratos entre o mercado físico e futuro.

Um outro investimento importante foi a criação do projeto de Unidade Móvel de Treinamento. Um caminhão/contêiner que irá percorrer as cidades do Estado de São Paulo dando curso sobre cortes e a industrialização da carne suína. A idéia foi concretizada a partir de um convênio entre a Coordenadoria de Defesa Agripecuária (CDA), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA) e a própria APCS. “Nosso principal objetivo é promover um trabalho educativo para esclarecer dúvidas e dar orientações sobre o potencial nutritivo e econômico da carne suína e seus derivados”, diz Ferreira Júnior.

São Paulo também obteve a certificação de área livre de febre aftosa e da peste suína clássica em 2001, além de renovar o convênio com a CDA/SAA para que neste ano continue o programa de erradicação da Doença de Aujeszky no Estado.