Redação (16/08/06)- O Estado de Santa Catarina está restringindo a entrada de aves de descarte, esterco, resíduos de incubatório e vísceras de outros Estados brasileiros, com o objetivo de proteger a sanidade da avicultura local. O secretário de Agricultura Alfredo Felipe da Luz Sobrinho assinou hoje a portaria que determina a proibição.
O documento também restringe o comércio interno de aves e prevê a criação de uma segunda barreira caso ocorra um foco de doença dentro do Estado. As restrições visam evitar a disseminação de um foco, facilitando o controle e erradicação de enfermidades.
As medidas fazem parte do Plano de Prevenção da Influenza Aviária e Controle de Newcastle, aprovado pelo Ministério da Agricultura e que prevê a regionalização da avicultura.
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O presidente da Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) Hamilton Farias disse que o objetivo da regionalização é evitar que um Estado deixe de exportar quando ocorrer uma doença em outra unidade da federação.
Para o presidente da Organização das Cooperativas de Santa Catarina (Ocesc) Neivor Canton, as medidas são necessárias e corretas para proteger a avicultura, que é fonte de riqueza para o Estado.
Desde que foi confirmado um foco da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul, o governo catarinense já havia impedido a entrada de aves vivas do Estado vizinho. Agora os animais só podem entrar através de quatro corredores sanitários.
