Redação (18/12/2007)- O secretário da Agricultura, João Carlos Machado, irá a Brasília, na próxima quarta-feira (19), liderando comitiva gaúcha do setor avícola. Machado recebeu, nesta segunda-feira (17), a confirmação da audiência com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, às 17h, em seu gabinete. Machado revela que a principal pauta do encontro será a solicitação de revisão do conceito C atribuído ao Rio Grande do Sul na classificação de risco de contaminação de aves, prevista pelo Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle de Newcastle. O secretário e as lideranças do setor avícola estadual acreditam que o RS tem condições de estar classificado ao lado de Santa Catarina, que recebeu conceito B. O superintendente do Mapa-RS, Francisco Signor, foi convidado e acompanha a comitiva.
Em todo o país, 21 estados aderiram ao projeto e foram auditados pela equipe do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA). Cada área só poderá vender produtos para zonas com classificação equivalente ou inferior a sua. Nenhuma das unidades da federação auditadas recebeu a nota A, que aponta maior eficiência e autorização para comercialização em todo país. Os estados com conceito B são considerados funcionais, porém também precisam do auxílio do Mapa na condução de ações sanitárias. O conceito C, em que está hoje o RS, inclui regiões de nível intermediário, que necessitam da coordenação do Mapa na condução de alguns procedimentos sanitários. O D aponta a necessidade de estruturação e de desenvolvimento de medidas pontuais para realização da vigilância às doenças.
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As ações de restrição ao trânsito de aves vivas, previstas pelo Mapa, serão aplicadas depois que os estados encaminharem o plano de execução da atividade para análise pela equipe da SDA. Para efeito das restrições de trânsito, ficam excluídas as aves vivas e os produtos avícolas originados de estabelecimentos certificados no PNSA. O objetivo do PNSA é regionalizar o risco de contaminação do plantel de aves dos estados, de forma a detectar rapidamente um eventual foco de doença e restringí-lo ao menor espaço possível para sua imediata erradicação.