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Fiscalização

Sem frango assado

Vigilância Sanitária interdita comércio de venda de frangos assados em Teresina (PI). Falta higiene ao estabelecimento.

Equipes da Vigilância Sanitária da Fundação Municipal de Saúde (FMS), vinculada à Prefeitura de Teresina, fecham o cerco contra estabelecimentos que oferecem alimentos à população sem observar as normas que determinam as boas práticas de fabricação, levando riscos de contaminação ao consumidor teresinense. Em conseqüência do descaso e de nenhuma preocupação em oferecer serviço de qualidade aos seus clientes, foi interditado, esta semana, um ponto comercial de abate e venda de frango assado no Renascença III.

O local, segundo os fiscais da Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa), encontrava-se desorganizado, sujo e cercado de riscos de contaminação. “Só retornará as suas atividades depois de atender na íntegra todas as determinações expressas nas normas técnicas no que diz respeito à resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, afirma o gerente da Gevisa, Feliciano Paiva. Esse trabalho de inspeção, segundo ele, está sendo agora revigorado e intensificado, também, em supermercados, mercadinhos, mercearias, panificadoras, restaurantes, eventos populares, lanchonetes, abatedouros, entre outros.

A determinação da FMS, de acordo com o gerente da Gevisa, é evitar que a população sofra prejuízos no que diz respeito ao consumo de alimentos que levem riscos a sua saúde e assegurar que os consumidores venham a adquirir produtos que obedeçam às normas determinadas pela Anvisa. “A população tem sido grande parceira e pode denunciar à Gevisa qualquer tipo de irregularidade que venha a detectar, pois as nossas equipes vão ao locar conferir e aplicar as sanções, se for o caso, que o proprietário venha a merecer”, afirma. Para isso, basta ligar para os telefones 3215 9102 e 3215 9115, inclusive ao meio-dia.

RDC – De acordo com Feliciano Paiva, a Gevisa trabalha conforme a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Anvisa e o Código Sanitário de Teresina (Lei 3646). “A RDC 216, por exemplo, diz que Boas Práticas (BP) são procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação, a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade destes produtos com a legislação vigente; por não obedecerem a esses princípios alguns estabelecimentos são interditados, como ocorre com algumas panificadoras e, agora, com essa venda de frangos assados”, explica.

Segundo o gerente, o objetivo da RDC é proteger a saúde da população, aperfeiçoar as ações de controle sanitário e proporcionar a melhoria das condições higiênico-sanitárias dos alimentos preparados. “O proprietário também ganha ao implementar em sua empresa as chamadas Boas Práticas, porque diminui o desperdício com aquisição, por exemplo, de matéria-prima de fornecedores comprometidos com essa resolução; ganha pela conservação correta de matéria-prima e dos produtos pré-preparados e preparados, além de economizar no uso de produtos de limpeza, levando proteção à saúde da população”, explica.

O proprietário, segundo ele, deve se conscientizar que, ao cumprir a legislação, terá facilidade na participação em licitações para compra de produtos, melhorando a qualidade do serviço, pois passa a produzir alimentos confiáveis e seguros, garantindo a satisfação e conquista de novos clientes. “Como resultado, haverá redução do número de surtos causados por doenças transmitidas por alimentos”, assinala o gerente da Gevisa.