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Sanidade

Setores público e privado discutem sanidade avícola, em Vitória (ES)

<p>Em iniciativa da UBA e Fonesa, setores público e privado discutem sobre segurança sanitária da avicultura brasileira.</p>

Os resultados do Programa Nacional de Prevenção à Influenza Aviária e Doença de Newcasttle, iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que avalia e determina anualmente notas às defesas sanitárias estaduais, tem causado euforia e ansiedade nos pólos produtivos.  Por um lado, representantes estaduais comemoram os resultados alcançados. Por outro, há um grande desejo pela conquista de notas melhores, em especial, por quem despendeu grandes esforços mas não obteve bons índices no levantamento de 2008.

Com o intuito de discutir formas de melhorar as avaliações estaduais e aprimorar ainda mais a segurança sanitária da avicultura brasileira, diretores e coordenadores de agências e programas estaduais de sanidade avícola, além de lideranças da avicultura brasileira participam de um encontro nacional do setor público e privado, nos dias 07 e 08 de julho, em Vitória (ES). Promovido pela União Brasileira de Avicultura (UBA), Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF) do Espírito Santo e pelo Fórum Nacional dos Executores de Defesa Agropecuária (Fonesa), o evento destacará assuntos como o sistema de produção, distribuição geográfica, exportações e importância sócio-econômica da produção nacional. Outros temas de ordem técnica, como viabilidade de instruções normativas, Guia de Transporte Animal (GTA) eletrônico, abates municipais, transito de aves e responsabilidade técnica, também estarão em pauta.

“Isto ajudará o setor privado a entender melhor como funciona as organizações sanitárias públicas. Dessa forma, ficará mais fácil visualizar onde as empresas podem contribuir e ajudar a aprimorar com o status sanitário de cada Estado”, explica o presidente da UBA, Ariel Mendes. “Na programação do encontro também teremos espaço para discutir formas de cooperação, realização de treinamentos, parcerias e demandas. Hoje, o Brasil está livre de pragas que assolam outros continentes. Manter esse status em um universo globalizado é um desafio que o país tem cumprido bem, mas que demanda constante interação entre os setores que compõe a cadeia produtiva nacional”, completa.