Os produtores de suínos de Mato Grosso só devem respirar aliviados amanhã, 26, quando o Conselho Monetário Nacional (CMN) irá se reunir e votar sobre a prorrogação de dívidas de custeio e investimento do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), bem como dos financiamentos. Desde o início do mês a Associação dos Criadores de Suínos do Estado (Acrismat) pressiona o governo federal para que o voto seja favorável.
Apesar de Mato Grosso apresentar segunda maior produtividade das matrizes alojadas no Brasil, e ser o quarto maior produtor de carne suína do país, a atividade da suinícola do Estado está prestes a ser dizimada. “Sem apoio do governo do Estado e preterido pelo governo federal a extinção da suinocultura deve eliminar mais de 2 mil empregos e levar investimentos de Mato Grosso”, critica a entidade.
Durante a realização da 8ªedição do Encontro dos Suinocultores de Sorriso (460 quilômetros ao norte de Cuiabá), recentemente, o presidente da Acrismat, Paulo Lucion, fez um apelo ao secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Tibério, por meio de uma a “Carta de Manifesto”.
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Segundo Lucion a ‘Carta’ enumera os principais problemas e desafios da atividade. “Caro secretário, Mato Grosso passa pela sua pior fase da desde o início da atividade em 1992, por todo o país produtores reduzem sua produção. Mas aqui a situação esta mais difícil, nosso preço de comercialização é o menor do país, temos problemas de logística. Precisamos que haja um preço mínimo de referência e que suinocultores não passem a pagar para produzir”, desabafou.
