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Suinocultores exigem mais direitos

Um novo modelo de contrato entre suinocultores integrados e frigoríficos começa a ser discutido hoje (17) em Joaçaba (SC), numa reunião com representantes do setor e produtores rurais.

Redação SI 17/06/2003 – Um novo modelo de contrato entre suinocultores integrados e frigoríficos começa a ser discutido hoje (17) em Joaçaba (SC), numa reunião com representantes do setor e produtores rurais.

A idéia, segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Wolmir dos Santos, é que os produtores consigam direitos e não apenas deveres, como ocorre com os atuais contratos.

“O produtor só tem obrigações. Esperamos criar mecanismos para que haja um equilíbrio de responsabilidade para as empresas e os integrados. Não há base legal da forma como está sendo feito esse acordo hoje”, revelou.

A expectativa é criar uma proposta de contrato, a fim de iniciar uma negociação com os frigoríficos para que mudem a forma de trabalho com os suinocultores. A classe reclama dos altos custos para a criação e o baixo valor pago pela carne de porco no mercado. Conforme levantamento da Embrapa, o custo de produção na média de maio foi de R$ 1,72 ao quilo. O preço com bonificação foi de R$ 1,48.

O prejuízo por fêmea instalada na propriedade é de R$ 434 por ano. Segundo levantamento da ACCS, no Estado há cerca de 12 mil produtores, sendo que 10 mil trabalham no sistema integrado e o restante de forma independente. A  reunião inicia às 9h, na Sede do Sindicato do Comércio de Joaçaba.