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Suinocultura catarinense

<p>Fatma e Agricultura discutem licenciamento da suinocultura catarinense.</p>

Redação SI (31/07/07) – Agilizar o processo de licenciamento da suinocultura no Estado e buscar meio de minimizar os problemas enfrentados pelos pequenos agricultores foram temas da reunião, realizada ontem (30/07), na sede da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), entre o presidente da instituição, Carlos Leomar Kreuz, e o secretário de Estado da Agricultura, Antonio Ceron. Também participaram da discussão o deputado estadual Gelson Merísio (DEM) e o presidente da Epagri, Murilo Flores.

Dentre os encaminhamentos, ficou definido que no próximo dia 6 de agosto, às 11 horas, na Secretaria de Desenvolvimento Regional de Chapecó, o presidente da Fatma vai se reunir com lideranças dos produtores de suínos do Oeste e representantes do Ministério Público para encaminhar uma solução. Os suinocultores que estão em ambientalmente irregulares firmaram um Termo de Ajuste de Conduta com o Ministério Público e estão com dificuldades para cumprir, diante do grande número de exigências.

O secretário da Agricultura, Antonio Ceron, disse, ao término da reunião, que a situação da agricultura tende a cada vez ficar mais difícil, porque além de dificuldades com financiamentos e baixa remuneração dos produtos, a legislação ambiental fica cada vez mais severa. “Da forma que está e pelas características das pequenas propriedades de Santa Catarina, fica cada vez ais difícil para manter o agricultor no campo diante de tantas exigências”, salientou.

Para o presidente da Fatma, Carlos Leomar Kreuz, não há como dissociar o desenvolvimento econômico das pequenas propriedades da questão ambiental. Para ele, a melhor forma é buscar sempre o consenso entre o setor produtivo e os órgãos ambientais. “A suinocultura é uma das atividades econômicas mais importantes do nosso Estado e temos absoluta certeza que juntos, Governo, Ministério Público e produtores vamos chegar a bom termo, para quem nos os produtores e nem os meio ambiente sejam prejudicados, mas que toda a sociedade possa sair ganhando”, argumentou.