Redação SI (10/03/06)- No início do ano houve acentuada queda na cotação do suíno em todas as regiões do estado, principalmente devido ao suposto aparecimento da Aftosa no Paraná. A crise veio de encontro com a época do ano, onde o consumo de carne diminui devido ao calor. Em algumas regiões o mercado começou a aquecer na segunda semana de fevereiro.
Na região oeste, segundo João Batista Manfio, dezembro de 2005 foi o pior mês para a região, quando a cotação chegou a R$ 1,25. Na metade de fevereiro o preço fixou em R$ 1,45, um sinal de recuperação. Segundo Manfio essa recuperação pode ser contínua se houver liberação do embargo dos países importadores. Nesse sentido, a partir deste mês de março o mercado começa a normalizar e a suinocultura conseguirá escoar o excedente da produção.
Na região sudoeste, no início de fevereiro, houve inclusive dias sem cotação, ninguém comprou carne. O preço continuou caindo até final de fevereiro e não há perspectiva de melhora, pelo menos por enquanto, mesmo com o pequeno aumento para R$ 1,50 no início de março. A região presenciou quebra de 50% no preço.
No início de fevereiro a cotação variou de R$ 1,35 a R$ 1,40, contra R$2,65 em outubro do ano passado. Na região norte o mercado começou a aquecer na segunda semana de fevereiro. O preço chegou a R$ 1,70, mas no início de março houve queda, esta semana não passou de R$ 1,55. Segundo a regional esse valor ainda precisa subir, pois o custo de produção na região varia de R$ 1,60 a R$ 1,80. O ideal seria o valor de R$ 2,20 para, pelo menos, compensar o custo de produção.