Redação (01/03/07) – A suinocultura é uma atividade de grande importância para o Brasil, e gera necessidades de melhorias no seu processo de manejo dos dejetos produzidos, evitando causar danos ao meio ambiente. Há dificuldades de estimar os níveis de poluição da água, ar e solo, pois há falta de consenso sobre quais tecnologias são mais adequadas e como controlar a poluição.
O crescimento da população mundial e a busca da produção de carnes sem limites, vêm trazendo conseqüências de impactos na natureza, como os suprimentos de águas, qualidade do ar, redução de florestas, diminuição da diversidade biológica e alteração do clima com o comprometimento da saúde humana. As mudanças estão a cada dia mais visíveis. Secas mais freqüentes e intensas, enchentes, ventos mais fortes, ciclones e aumento da temperatura.
Assim o Meio Ambiente, na conjuntura de condições, leis, influenciada na interação de ordem física, química e biológica que permitem, abrigam e reagem na vida em todas as formas. A sociedade humana convive com conflitos, no campo da economia política, a busca da distribuição das riquezas na sociedade, enquanto na política ecológica se preocupa com a ocupação e distribuição dos recursos naturais, sendo necessário a busca de um equilíbrio da necessidade de uso dos recursos naturais e a agregação de valores na produção.
O dejeto da suinocultura tem grande potencial de uso como fertilizantes agrícolas, desta forma podendo evitar danos ambientais e garantido a reciclagem do resíduo e o bem-estar da sociedade.
A questão ambiental deixou de ser um problema das economias desenvolvidas, onde o crescimento econômico busca agregar valor à produção, com isso há necessidade do desenvolvimento econômico, com educação, saúde, infra-estrutura, com legalidade. Desta maneira as melhorias na preservação do ambiente com vida humana no ecossistema se darão com o desenvolvimento.
Este desenvolvimento é gerado com a associação de todos os componentes da cadeia produtiva em sistemas integrados, de forma que as ações sejam desejáveis pela sociedade, com tecnologias possíveis de serem aplicadas e economicamente viáveis na busca para manter os processos produtivos ambientalmente corretos, onde o crescimento econômico tenha prudência ecológica e bem-estar social.
A responsabilidade social, econômica e ambiental da suinocultura passa por um diagnóstico e análise da situação das granjas frente as leis de proteção ambiental, com elaboração de programas e projetos de adequação e planejamento e conhecimento do tratamento dos dejetos da suinocultura.
A suinocultura deve continuar com a responsabilidade de produzir com racionalidade, enfrentando os desafio na busca de conhecimentos nos aspectos ambientais, com sustentação econômica, reciclando os resíduos com aproveitamento na área agrícola, melhorando resultados agronômicos em produção e sustentabilidade da produção de grãos. Tudo isso deve passar por interação de competência, transferência de tecnologias e monitoramento constante.