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Suínos: abates em queda

Santa Catarina foi o Estado que mais reduziu a produção de seus abatedouros no período entre janeiro a setembro de 2003.

Redação SI 21/10/2003 – 00h03 – A região Sul do País abateu cerca de 14,74 milhões de cabeças de suínos nos últimos nove meses (janeiro a setembro/2003), volume 3% inferior aos 15,2 milhões alcançados no mesmo período de 2002.

A redução representou uma diminuição na oferta regional de aproximadamente 457,1 mil cabeças, segundo dados do Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina (Instituto Cepa/SC).

Os números confirmam as previsões de queda na produção suína. Ao reverter a tendência de crescimento, iniciada em 1999, os abates regionais tendem a se situar em 2004 ao redor de 19,2 milhões de cabeças.

Nos próximos doze meses, a oferta regional deve cair de 20,65 milhões para 19,54 milhões de cabeças, o que significa decréscimo de 1,11 milhão de cabeças na oferta. Este recuo deve se estender pelo menos até o segundo semestre de 2003.

Santa Catarina foi o Estado onde os abates de animais sofreram maior redução de janeiro a setembro de 2003

Na região Sul do Brasil, entre janeiro e setembro de 2003, a queda nos abates dos suínos foram mais significativas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

O primeiro Estado foi o que registrou a redução mais acentuada, pois saiu de 5,78 milhões de cabeças para 5,40 milhões, registrando uma redução na oferta estadual de 376 mil animais, o que equivale a uma baixa de 6,5%.

Já no segundo, a diminuição foi de 2,4%, baixando de 3,93 milhões de cabeças para 3,84 milhões, uma redução avaliada em 94,4 mil cabeças no mesmo período, de acordo com as avaliações divulgadas pelo Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina (Instituto Cepa/SC).

Em contrapartida, no Paraná, a redução tem sido moderada, apresentando uma tendência de estabilidade na oferta. Isto porque muitos pequenos produtores deixaram de cobrir as fêmeas, por um ou dois períodos, evitando, assim, eliminar matrizes.

Nesse Estado, os abates não seguiram a tendência de enfraquecimento, e saltaram de 3,73 milhões de cabeças para 3,93, um crescimento de 200 mil cabeças, ou de 5,4%.

Os suinocultores paranaenses tiverem menor dificuldade no suprimento de milho nos nove primeiros meses do ano.