Da Redação 14/07/2003 – Com redução drástica de 25% nas vendas deste ano, a indústria catarinense de produtos alimentares pediu ajuda ao governo para controlar a produção, principalmente de suínos e aves.
O segmento de produtos alimentícios não essenciais também tem queda, mas ainda não reduz estoques.
O presidente do Sindicato da Indústria da Carne (Sindicarne), José Zeferino Pedrozo, explica, no entanto, que os indicadores são piores do que a situação real.
– Chegamos no fundo do poço, mas estamos nos recuperando – disse.
Os números da Fiesc são altos porque no ano passado, base da comparação, a agroindústria Chapecó estava a todo vapor, mas agora está paralisada.
As exportações de suíno para a Rússia também não tinham sofrido embargo, o que só ocorreu no final de 2002. As exportações só foram recuperadas em maio e a queda de 25% nas vendas ainda registra a ausência da Rússia.
– Pedimos ajuda ao governo para evitar nova superoferta – contou Pedrozo.