Os requisitos para as negociações sanitárias internacionais foram abordados, nesta terça-feira (20/10), no Encontro Nacional de Defesa Sanitária Animal (Endesa), em João Pessoa (PB). Segundo o coordenador-geral de Acordos Bilaterais e Regionais, da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), Horrys Friaça, as medidas sanitárias dos países devem conter justificativas científicas e suficiência de evidências.
Friaça enfatizou, também, que o Brasil quintuplicou o superávit da balança comercial do agronegócio, nos últimos oito anos, ao passar de US$ 12 bilhões, em 2000, para US$ 60 bilhões, em 2008. “Entre os fatores que contribuíram para isso estão a estabilização da situação econômica, valor do dólar no mercado internacional e ampliação da área livre de febre aftosa, que proporcionou o aumento das nossas exportações de carnes, explicou.
Na programação do Endesa para a tarde desta terça-feira (20/10) estão previstas palestras de representantes do setor produtivo brasileiro sobre o Perfil da Produção Bovina e o Mercado Internacional, Realidades e Desafios da Suinocultura Nacional, Perspectivas para Avicultura, Potencial da Caprino e Ovinocultura e o Mercado de Produtos de Camarão com Valor Agregado.
O encontro, que termina nesta sexta-feira (23/10), em João Pessoa (PB), reúne técnicos dos serviços federal e estaduais de defesa, setores privado e acadêmico em debates sobre os mercados de carnes bovina, suína e de aves e a inserção do Brasil no comércio internacional de produtos de origem animal.