Os preços da carne suína no mercado interno brasileiro seguem em constante ascensão, de acordo com o último levantamento realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A proteína suína vem apresentando valorizações graduais desde o final de junho, e no início do mês de julho, a tendência de alta ganhou ainda mais força, especialmente em um momento em que a demanda tradicionalmente se aquece, impulsionada pelo recebimento de salários por parte da população.
A crescente valorização da carne suína pode ser atribuída, em parte, ao aumento da procura no mercado interno. O consumo dessa proteína tem sido favorecido por sua versatilidade culinária, sabor apreciado e oferta de cortes diversos, que atraem os consumidores em busca de alternativas para suas refeições diárias.
Paralelamente, o cenário também tem sido favorável para a carne bovina, cujos preços médios também estão em alta. Contudo, é importante notar que o mesmo não pode ser dito sobre a carne de frango, que registra uma queda nos preços nesta parcial do mês de julho.
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Essa variação nos preços das diferentes proteínas animais tem resultado em um desafio para a competitividade da carne suína frente às suas concorrentes. A elevação dos valores da carne bovina e a queda dos preços do frango têm levado a proteína suína a perder parte de sua competitividade no mercado interno.
Para os produtores e comerciantes do setor suinícola, é essencial acompanhar de perto as oscilações do mercado e as preferências do consumidor, a fim de adaptar suas estratégias e manter a competitividade frente às demais opções disponíveis.
Além disso, a indústria da carne suína deve continuar investindo em inovação e qualidade, buscando atender às exigências dos consumidores cada vez mais preocupados com questões de saúde, sustentabilidade e bem-estar animal. A busca por certificações de boas práticas e a adoção de tecnologias sustentáveis são fatores cruciais para manter a relevância do setor e garantir a satisfação dos clientes.
