A venda de carne suína deve apresentar incremento de até 15% nos supermercados de Cuiabá e Várzea Grande (MT). A preparação das ceias de Natal e Réveillon pede um novo cardápio que foge um pouco dos tradicionais churrascos de carne bovina. Nesta época, além das aves (peru, chester e frango), a população opta por carne suína.
O presidente da Associação de Supermercados de Mato Grosso (Asmat), Kássio Catena, explica que a intenção é aumentar entre 10% a 15% as vendas desse produto no mês de dezembro. Ele acrescenta que essas compras deverão ocorrer de última hora. Para isso, o representante do setor diz que os supermercados estão com estoques preparados para a atender a demanda consumidora. Ele destaca que entre nos cortes da carne suína, o pernil é o que caiu na preferência da população.
Nos estabelecimentos comerciais, o consumidor desembolsará cerca de R$ 65 (por peça). Já a bisteca suína congelada na bandeja de 1 kg sai a R$ 9. Um pedaço da costela congelada custa R$ 26 (média). O cenário é também animador na outra ponta da cadeia da carne porque há mais procura, porém para o criador houve uma pequena retração no preço pago. O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Luiz Ortolan, diz que no ano passado o quilo do suíno estava avaliado em R$ 2,90, e neste ano está chegando a R$ 2,50/kg.
Ele não soube dizer se o preço deverá ser reduzido para o consumidor. Conforme Ortolan, a produção neste período do ano aumenta conforme o consumo. O último levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o abate de suínos no Estado, no terceiro trimestre do ano, cresceu de 393,586 mil para 507,931 mil animais neste ano, uma diferença de 29,1%. O peso das carcaças também apresentou alta (42%), de 31,651 mil toneladas para 44,958 mil toneladas.