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Sanidade

MT investe em defesa

<p>Repasses à defesa agropecuária aumentam 12,8% no Mato Grosso. Área de recursos humanos ainda tem problemas, diz Indea.</p>

O valor dos repasses do Estado e da União ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) aumentou 12,84% em 2009, em relação ao ano passado. Este ano foram liberados R$ 53,60 milhões, contra R$ 47,50 milhões em 2008.

De acordo com informações do Indea, o Estado aumentou sua contrapartida em 18,57%, liberando R$ 49,80 milhões ante os R$ 42 milhões repassados no ano anterior. Já a União reduziu o montante do seu orçamento ao Estado em 30,90% (R$ 5,50 milhões para R$ 3,80 milhões), porém houve uma sobra de R$ 1,3 milhão no ano passado, ou seja, foram aplicados apenas R$ 4,2 milhões.

Para 2009, somando-se os recursos já repassados e a sobra do ano passado, a disponibilidade do Indea com recursos da União salta para R$ 5,1 milhões, incremento de 21,42% em relação aos valores efetivamente aplicados no ano passado.

Os números, por si só, mostram que o Indea pode manter seus programas de defesa agropecuária no Estado sem a necessidade de aportes financeiros de outras fontes. Contudo, quando o assunto é recurso humano para executar o trabalho de controle da sanidade, o problema esbarra na falta de uma estrutura mais ampla do órgão para desenvolver suas atividades no mesmo ritmo de anos anteriores.

Sobre Fefa – O presidente do Indea, Décio Coutinho, garantiu que mesmo sem a participação dos vacinadores do Fefa, o trabalho de vacinação contra a febre aftosa, em Mato Grosso, “segue tranqüilo”.

Nesta campanha, cada comunidade está fazendo a contratação dos vacinadores para apoiar os produtores nos pequenos assentamentos, cerca de 10 mil propriedades.

Coutinho informou que todos os postos estão funcionando normalmente. Ao todo são sete interestaduais e quatro na fronteira com a Bolívia.

Com a ausência dos vacinadores do Fefa nesta campanha, o Indea foi obrigado a contratar emergencialmente 180 técnicos para desenvolver o trabalho. O contrato tem validade até à posse dos aprovados no concurso a ser realizado pelo governo do Estado.

“Não há solução de continuidade nos trabalhos que já vinham sendo realizados pelo Indea”, assegura o presidente do órgão, Décio Coutinho.