Da Redação 16/06/2003 – Em 1997, a Sadia iniciou um novo ciclo em sua atividade. Deixou de ser apenas criadora e processadora de frangos, peru e suínos e passou a apostar nos produtos de maior valor agregado. Em outras palavras, quando a agroindústria Sadia se transformou na Indústria de Alimentos Sadia.
A estratégia era simples: estar na mesa do consumidor o tempo inteiro, do café da manhã à ceia. O plano era começar o dia com a margarina Qualy, ir para o almoço com os produtos in natura e massas frescas, pular para a mesa de jantar com pizzas, frios e derivados de frango (nuggets, hambúrgueres…) e invadir a ceia com sobremesas Miss Daisy. Na mosca: em quatro anos o faturamento da empresa saltou de pouco mais de R$ 2 bilhões para R$ 4,6 bilhões e as exportações explodiram. No balanço do primeiro trimestre de 2003, os industrializados apresentaram crescimento de 34,6% em relação a igual período do ano passado. Hoje, os tais produtos de maior valor agregado representam 78% das vendas de
Sorvetes
Na semana passada, a companhia deu mais um passo na sua estratégia de invadir a mesa do brasileiro. A ceia da empresa não estaria completa sem um item obrigatório em qualquer cardápio de sobremesas: o sorvete. Numa parceria com a La Basque, a Sadia colocou no mercado, neste mês, seus potes de sorvete Miss Daisy com 360 gramas e três sabores: creme, chocolate e doce de leite. Ao todo, vai gastar R$ 1,5 milhão em desenvolvimento e marketing.