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Economia

Preços pagos ao produtor paulista caem 0,50%, puxados pela queda dos ovos e da carne de frango

Segundo IqPR, produtos de origem animal recuaram 2,26% enquanto os de origem vegetal subiram 0,15%.

Preços pagos ao produtor paulista caem 0,50%, puxados pela queda dos ovos e da carne de frango

O Índice quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, caiu 0,50% na segunda quadrissemana de maio, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. O índice de produtos de origem animal recuou 2,26%, enquanto o grupo de produtos de origem vegetal subiu 0,15%. A queda no índice geral de preços é ainda maior (menos 0,70%) quando não se considera a cana-de-açúcar no cálculo.

As quedas mais acentuadas ocorreram nos preços dos ovos (12,35%), do milho (10,53%), da laranja para mesa (7,80%) e da carne de frango (3,80%). A volta à normalidade no consumo tanto de ovos quanto de carne resultou na queda das cotações, segundo os pesquisadores do instituto.

A oferta de milho neste final de safra, assim como as pressões para que os produtores realizassem vendas para honrar compromissos com o fim dos prazos dos financiamentos, levou à maior disponibilidade do produto, dizem os analistas. Já os preços da laranja para mesa foram influenciados pela aproximação do início da safra, numa conjuntura de preços cadentes do suco de laranja no mercado internacional (maior que a recente desvalorização cambial) e também da entrada de outras frutas inclusive cítricas (como as tangerinas).

No caso da carne de frango, verifica-se queda nos preços recebidos pelos avicultores paulistas, face à redução de compras de importadores relevantes e ao incremento da oferta interna, de acordo com os técnicos do IEA.

As altas mais significativas foram observadas nos preços da batata (26,28%), da banana nanica (9,06%), da soja (8,82%) e do tomate para mesa. O excedente de batata entre fevereiro e abril, por conta do verão seco no início de 2012, fez com que muitos produtores atrasassem suas colheitas para o começo de maio, esperando por preços remuneradores, conforme afirmam os pesquisadores.