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Queda no preço

<p>O preço da carne suína caiu 30% em menos de dois anos.</p>

Redação SI (31/07/07) – A situação da suinocultura começou a ficar complicada no final de 2005. Nesse ano, algumas fazendas de gado paranaenses ficaram sob suspeita de serem focos de febre aftosa.

Por causa da doença, países compradores da carne cancelaram novas negociações e passaram a impor fortes barreiras sanitárias ao Estado. Como a febre aftosa pode atingir tampém os suínos, a crise da carne de gado acabou gerando no mercado externo uma desconfiança sobre a carne suína.

Pelo menos 20% dos suínos criados no Paraná são exportados. Com a queda nas exportações, esse volume passou a ser comercializado no mercado interno. O resultado foi que, aumentando a oferta, os preços despencaram.
Outro agravante foi a desvalorização do dólar em relação ao real. Com o problema cambial, os produtores que ainda conseguem exportar, estão lucrando muito menos. Quem explica é o diretor executivo da Frimesa, Elias Zydek.

A saída tem sido estimular as pessoas a consumir mais carne suína. Hoje 105 milhões de toneladas da carne consumidas por ano em todo o mundo. Quase o dobro da carne de boi ou de frango.

O diretor explica que a suinocultora passou, no últimos anos, por importantes avanços tecnológicos, aumentando a segurança e a qualidade.

Em parceria com a FAEP e a Federação da Agricultura do Estado do Paraná, o Senac está promovendo durante toda esta semana o Festival da Carne Suína. A idéia, segundo o chef de cozinha Lucio Marcelo, é popularizar os pratos à base desta carne.

O Festival da Carne Suína acontece até sábado (04/08) no Resturante Escola do Senac, que fica na Rua André de Barros, 750.