Produtores, indústria e comércio de suínos de 10 Estados receberão cursos de capacitação para tentar elevar a média de consumo de carne suína no país. A meta do setor é alcançar 18 quilos anuais por pessoa até 2015. Atualmente, os brasileiros comem cerca de 15 quilos por ano – dois a mais do que em 2009. Segundo o gerente de Agronegócios do Sebrae, Enio Queijada de Souza, é preciso mostrar que o produto vai além dos itens da feijoada.
“Esses públicos são trabalhados conforme a necessidade de cada um. Os produtores hoje, a preocupação com eles, é que melhorem as condições de produção e produtividade da sua granja”, explica.
Além de ampliar o leque de opções ao consumidor, o objetivo é acabar com o mito de que a carne suína faria mal à saúde.
“O lombo de porco é uma parte da carne muito magra, com pouquíssima gordura. Foge desse mito que a carne de porco é gordurosa. Vai depender, assim como do frango ou da carne bovina, da parte da carne que se tem mais gordura”, diz a nutricionista Luciane Felix.
A expectativa é aumentar também a produção, de acordo com o diretor executivo Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Fabiano Coser.
“A cada quilo de aumento no consumo per capita brasileiro, nós temos um incremento potencial de cem mil novas matrizes no campo. A expectativa é que cheguemos a 2015 com 18 quilos de consumo per capita e uma produção de 4,2 milhões de toneladas de carne suína”, afirma.
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