O preço gaúcho esteve em R$ 2,84/kg vivo no final do ano. Essa alteração ocorreu pelo aumento da demanda do mercado interno no período das festas de dezembro. O foco do mercado é principalmente o suprimento do mercado interno, uma vez que as exportações para os mercados russo e sul-africano ainda não atingiram os volumes esperados e a exportação para a China ainda não está totalmente estabelecida.
Os produtores integrados/integradores e independentes precisam acompanhar atentamente o balanço entre a oferta e a demanda dos principais insumos da atividade, como milho e farelo de soja, que, em decorrência da seca, estão com a produtividade comprometida.
O preço médio da saca de milho nessa semana evoluiu 1,56%, chegando aos R$ 26,00. O preço de referência da tonelada de farelo de soja à vista subiu para R$ 675,00 e R$ 685,00 com 30 dias de prazo, ambos no preço da pedra.
A cotação agroindustrial do suíno está em R$ 2,30, e o preço médio recebido pelos produtores não integrados foi de R$ 2,21/kg vivo. A cotação por cabeça animal para integrados, em algumas regiões, continua variando entre R$ 15,00 e R$ 18,00, dependendo da integração e dos índices de eficiência atingidos com a criação.
Nesse início de ano, conforme informações da área das associações de criadores e de comércio de carne suína, há dificuldades para venda do produto, devido à época do ano em que as pessoas saem de sua rotina, mudando hábitos de consumo, além de ser o momento em que há retração do consumidor motivada por várias despesas.