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Veterinários em ação

Residência em medicina veterinária quase dobrou em dois anos. Dos programas existentes, 33% são reconhecidos pelo CFMV.

Em apenas dois anos o crescimento no número de Programas de Residência em Medicina Veterinária quase dobrou no Brasil. O aumento foi de 87,5% no número de instituições de ensino que passaram a oferecê-los.  Eles passaram de 32 para 60 Programas existentes em cursos de Medicina Veterinária. Estes e outros números foram divulgados durante o II Congresso Brasileiro de Residência em Medicina Veterinária realizado nos dias 16 e 17 de agosto, em São Paulo, SP. A realização do evento foi do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).

De acordo com a Comissão Nacional de Residência em Medicina Veterinária (CRNMV) do CFMV, dentre os programas existentes, 33% são reconhecidos pelo CFMV. Atualmente, o CFMV é o único órgão a regular a Residência em Medicina Veterinária no Brasil.

A partir da Resolução CFMV no. 895 de 2008, o Conselho estabeleceu diretrizes nacionais reguladoras dos padrões de qualidade dos programas. O documento, com objetivo de orientação, detalha os padrões de referência para a criação e manutenção dos programas a partir de seis critérios fundamentais de avaliação.

O sistema de reconhecimento é voluntário e a CNRMV explica que cerca de 70% dos Programas que foram submetidos receberam o aval do Conselho Federal de Medicina Veterinária. Cada reconhecimento tem validade de até cinco anos, podendo ser revisto a qualquer momento.  Todos estão listados na página eletrônica www.cfmv.org.br.

Números – Nos dois últimos anos, o número de Programas reconhecidos pelo CFMV cresceu 25% e o número de vagas ofertadas aumentou em 39,5%, passando de 261 para 364.  Dos 20 programas que hoje são reconhecidos pelo Conselho, 55% são de instituições de ensino privadas, 25% de escolas públicas federais e outros 20% de públicas estaduais.

Na divisão de vagas, a subárea que trata de clínica de companhia é a mais ofertada, com 23,9% das vagas ofertadas. Em seguida está cirurgia em animais de companhia (18,1%) e clínica de produção (9,3%).  Há ainda anestesiologia veterinária (7,7%); saúde animal e saúde pública (7,7%); patologia clínica (7,7%) e patologia veterinária (7,4%). Completam as subáreas: cirurgia de produção (7,4%), imagenologia (4,1%), reprodução animal (4,4%) e inspeção (2,2%).  Os estados do sul e sudeste concentram a maioria dos cursos. No norte do Brasil não existe nenhum programa reconhecido pelo CFMV.