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Adisseo realiza Nutriciencia 2002

Evento internacional discute a partir de quinta-feira (12/12), no Guarujá (SP), o impacto das novas exigências do mercado na nutrição de frangos de corte e suínos.

Da Redação 09/12/2002 – O impacto das novas exigências do mercado consumidor de proteína animal na alimentação de frangos de corte e suínos. É este o tema do Nutriciencia 2002. O evento, realizado a cada dois anos pela Adisseo empresa líder mundial no setor de produção de aditivos nutricionais (vitaminas, aminoácidos, enzimas etc.) , acontece nos dias 12 e 13 de dezembro, no Hotel Casa Grande, no Guarujá (SP). Todas as vagas para o encontro já foram preenchidas. Na platéia, cerca de 60 clientes da empresa, entre técnicos e nutricionistas que atuam em agroindústrias, fábricas de premixes e de ração animal do Brasil, Colômbia, Bolívia, Peru, Argentina e Chile. “O evento mostrará que já existem soluções nutricionais que atendem as exigências de segurança alimentar por parte da população sem comprometer o desempenho ou os custos de produção dos alimentos”, informa o coordenador técnico do Nutriciencia, Marcio Ladeira Ceccantini, gerente de desenvolvimento técnico da Adisseo.

As novidades em nutrição de aves e suínos serão apresentadas por palestrantes do Brasil, França, Espanha, Estados Unidos e Argentina. Um dos destaques do encontro será a presença de Pierre-André Geraert (da Adisseo França), que discutirá Aminoácidos para frangos de corte – as novas situações de campo e RovabioTM a enzima versátil. “Será a oportunidade de os sul-americanos assistirem a mesma palestra proferida em setembro, por Geraert, durante o Congresso Mundial de Avicultura realizado na Alemanha”, alerta o coordenador técnico do Nutriciencia.

Ceccantini também terá participação no evento com duas palestras: Análise de aminoácidos via NIRS e MicrovitTM a Supra 1000TM. “O programa desenvolvido pela Adisseo de análise via NIRs (Near Infrared System) resulta de investimento de US$ 2 milhões”, diz Ceccantini. O método consiste em um analisador que utiliza a luz infravermelha para saber o valor nutricional de aminoácidos e ingredientes de forma rápida, precisa e com baixo custo. Confira as demais palestras:

Aminoácidos para frangos de corte – avaliação americana e MicrovitTM B12 – novas considerações, por Mike Blair (Adisseo Estados Unidos);
Alternativas ao uso de antibióticos em rações de aves e suínos, por Joaquim Brufau (Institut de recerca i tecnologia agroalimentaries Espanha);
Nutrição de frangos de corte na Argentina uso de diferentes varietais e as condições locais de campo, por Fabian Nahara (Nutri Net Argentina)
Criação de suínos e Homeopatia, por Erlete Vuaden (médica veterinária, Brasil).

Soluções inovadoras A maior preocupação dos consumidores com a qualidade e a segurança das proteínas animais ganhou corpo na Europa, há cerca de cinco anos, com as repercussões negativas em tordo do “Mal da Vaca Louca”. Não demorou muito para o novo comportamento do mercado consumidor difundir-se. A opinião pública mundial passou a exigir mais e mais informações sobre tudo o que é utilizado na alimentação animal. Assim, as agroindústrias tiveram de se adaptar as novas exigências técnicas. Criadores de aves e suínos passaram a buscar alternativas que garantissem a ausência de resíduos químicos na sua produção. Homeopatia, produtos orgânicos e livres de transgênicos, aminoácidos e enzimas passaram a fazer parte do dia-a-dia de avicultores e suinocultores. Ao mesmo tempo, já começou a contagem regressiva para o banimento na União Européia dos últimos quatro antibióticos promotores de crescimento usados na produção animal (Avilamicina, Flavomicina, Monensina Sódica e Salinomicina) a partir de 2006. Exportador de proteína animal, o Brasil tem que se ajustar às normas internacionais.

As novas exigências do mercado consumidor, no entanto, representam desafios extras para os produtores manterem os níveis de desempenho zootécnico dos animais sem encarecer por demais os custos produtivos. O que o Nutriciencia vai mostrar é que a Adisseo possui soluções inovadoras que atendem as normas de segurança alimentar sem inviabilizar a produção de aves e suínos. “É o caso de novos conhecimentos em torno do uso de vitaminas e enzimas na nutrição animal que vamos apresentar”, diz Ceccantini. Segundo ele, o uso de tecnologias recentes desenvolvidas pela Adisseo permitem aos seus clientes obter ganhos de rendimento produtivo dos animais ou redução de custos em nutrição de até 1,5%. “Parece pouco, mas numa atividade econômica que trabalha com margens estreitas de lucratividade, esse índice pode representar a diferença entre a vida e a morte nos negócios”, conclui Ceccantini.