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Aves estressadas no calor?

<p>Veja como uma adequada nutrição pode diminuir prejuízos em altas temperaturas.</p>

Redação AI (25/05/07) – Uma das respostas das aves em clima quente é a redução do consumo de ração. O consumo de ração diminui em aproximadamente 1,72% para cada 1º C de variação na temperatura ambiental entre 18 e 32º C. No entanto, a queda é muito mais rápida (5% para cada 1º C) quando a temperatura sobe a 32-38º C.

Em períodos de pico de temperatura, vários pesquisadores recomendam a utilização das vitaminas e de aditivos para evitar a queda do desempenho das aves devido ao estresse por calor. Veremos abaixo os produtos mais utilizados para este fim:
 
a) Vitamina C
 
As aves têm capacidade de sintetizar ácido ascórbico (Vit C ), no entanto, o requerimento em condições de estresse calórico, parece estar acima da capacidade de biossintese pelo animal. Assim alguns pesquisadores têm mostrado que a adição de vitamina C, melhora o desempenho da ave no calor. A dose de vitamina C no estresse calórico está na faixa de 500 mg / Kg de ração.
 
b) Vitamina D3

 
As aves, à semelhança de outras espécies, necessitam de vitamina D3 para a absorção do cálcio no organismo.Alguns pesquisadores indicam, que a presença de discondroplasia tibial ( ave Arriada na gaiola) e presença de ovos com casca mole induzidas pelo estresse de calor, podem ter como causa a deficiência de vitamina D3. Estudos recentes têm indicado o uso de 14 a 20 mg de vit D3 / Kg de ração.
 
c) Bicarbonato (HCO3)
 
Muitos são os trabalhos, que tentam mostrar o efeito da adição de bicarbonato sobre o estresse calórico em poedeiras comerciais, como uma tentativa de controlar a alcalose metabólica, melhorando assim, a qualidade da casca de ovos. Entretanto, a queda de produção e lesões renais também tem sido relatada quando da adição de 16 gr de Bicarbonato de Sódio / Kg de ração.
 
d) Cloreto de Potássio
 
É sabido que, o estresse pelo calor determina uma diminuição na concentração plasmática de potássio (K), como causa da elevada excreção urinária deste íon.
Estudos de diferentes laboratórios mostram que, níveis de até 0,6 % de K na dieta para poedeiras são necessários para repor o K orgânico em condições de estresse calórico severo.