Redação SI 10/11/2003 – 11h40 – Desde que foi detectado o primeiro caso de vaca louca no Canadá em maio passado, e até hoje o único do país, a Agência canadense de Segurança Alimentar adotou algumas medidas estabelecidas pela União Européia como a análise dos animais sacrificados com mais de 30 meses e a retirada de certos materiais especificados de risco. Porém, a Agência continua permitindo o uso de farinhas de carne e de osso na alimentação de suínos e de outros animais ruminantes. Para a Agência, não existe evidência científica de que os suínos possam transmitir a doença.
O maior produtor de suínos do Canadá, Maple Leaf, estabeleceu que a partir de 1o. de janeiro de 2004 não vai mais comprar suínos que tenham sido alimentados com farinhas de carne, permitindo apenas farinha de sangue, plasma sangüíneo seco e sebo. A própria empresa afirma que essa medida não tem base científica e que a medida foi estabelecida por uma questão de fluxo de demanda de seus clientes.
As associações de criadores de suínos das províncias canadenses de Alberta, Saskatchewan e Manitota não vão apoiar a decisão da Maple Leaf e consideram que essa é uma medida estritamente comercial e que tem um importante impacto nos custos de produção dos criadores.
Até o momento, nenhuma outra empresa seguiu a iniciativa de Maple Leaf.