Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Alimentação

Grupo define critérios para destinar milho para alimentação animal no RS

A demanda de milho/balcão estiagem para a alimentação animal, que será destinado aos municípios gaúchos que decretaram situação de emergência, será concluída no início da segunda semana de fevereiro.

Grupo define critérios para destinar milho para alimentação animal no RS

A demanda de milho/balcão estiagem para a alimentação animal, que será destinado aos municípios gaúchos que decretaram situação de emergência, será concluída no início da segunda semana de fevereiro. As organizações ligadas à agricultura familiar têm até o próximo dia 10 de fevereiro, sexta-feira, para encaminhar o levantamento da necessidade de alimento para as criações. A data e as orientações para o levantamento das demandas por município foram definidas em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (01-02), no Escritório Central da Emater/RS-Ascar, em Porto Alegre, entre representantes da União, do Estado, dos Movimentos Sociais, das Cooperativas e das Entidades representativas dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, que integram o Grupo de Trabalho que vem tratando da necessidade de disponibilizar milho e/ou trigo para a alimentação animal, em função da estiagem.

O milho/balcão estiagem será subsidiado pelo Governo Federal e destinado aos produtores independentes e semi-integrados de leite, aves e suínos, e pecuaristas familiares, portanto, não repassado aos agricultores integrados, que são abastecidos com ração pelas empresas integradoras. O milho e/ou trigo para a produção animal será destinado aos agricultores/pecuaristas familiares e assentados da reforma agrária com DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf), indígenas e quilombolas comprovados pelo órgão competente, ou Conselho Agropecuário Municipal sediado nos municípios em situação de emergência pela estiagem.

De acordo com o Informe, o total da demanda por município será encaminhado pelo Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar, com envio ao respectivo Escritório Regional, e posteriormente à Gerência Técnica Estadual, no Escritório Central, em Porto Alegre. Em caso da impossibilidade de envio pelo escritório da Emater/RS-Ascar, qualquer outra entidade integrante do Conselho Municipal poderá enviar a demanda para o e-mail [email protected]. O município que não informar a demanda não será beneficiado com o milho/balcão estiagem.

O levantamento da necessidade de alimentos para as criações, pelo público atingido pela estiagem, deverá ser realizado em cada município, através de uma reunião conjunta de todas as organizações ligadas à agricultura familiar (conselhos agropecuários, cooperativas, sindicatos, movimentos sociais, Emater/RS-Ascar, secretarias municipais da Agricultura, entre outras), com envio da demanda total estimada de milho no município (em sacos de 60 kg) e do número estimado de agricultores interessados em receber a alimentação.

Limites

O volume que será disponibilizado por agricultor é de até 100 sacos/mês, durante o período de três meses, totalizando 300 sacos/agricultor. Entretanto, respeitando o limite definido, a disponibilidade real por agricultor se dará pelos índices de consumo, conforme tabela abaixo, e está sujeita à aprovação pelo Governo Federal:

• AVES – 3,5 kg/mês/animal;

• SUINOS – 64 kg/mês/animal;

• BOVINOS DE LEITE – 90 kg/mês/animal;

• BOVINOS DE CORTE – 90 kg/mês/animal;

• OVINOS/CAPRINO – 13,2 kg/mês/animal;

• BUBALINOS – 15 kg/mês/animal

Está sendo ofertado milho/balcão estiagem ao preço de R$ 19,10. O milho/balcão estiagem estará disponível nos armazéns das cooperativas, silos da Cesa e na iniciativa privada, desde que credenciados pela Conab. Após o levantamento da demanda serão informados os procedimentos operacionais.

Participaram da reunião representantes dos Ministérios da Agricultura (Mapa/Conab) e do Desenvolvimento Agrário (MDA), Secretarias Estaduais de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) e do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Emater/RS-Ascar, Fetag (Federação dos Trabalhadores da Agricultura), Fetraf (Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar), MST (Movimento dos Sem-Terra), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), Ocergs, Fecoagro, Coceargs e Unicafes (União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária).