Da Redação 06/06/2002 – O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking latino-americano na produção global de alimentos balanceados para animais – rações e suplementos. Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), o País fechou 2001 com 38,8 milhões de toneladas produzidas e, para este ano, a previsão é alcançar 41,6 milhões.
No cenário internacional, a produção brasileira de alimentos balanceados é a terceira colocada, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (141,6 milhões de toneladas) e China (57 milhões de toneladas). Em 2001, o setor, como um todo, faturou algo próximo de US$ 7 bilhões. E há previsões otimistas para a indústria de alimentação animal este ano, com o mercado aquecido por 3 fatores: aumento do consumo de proteína animal e seus derivados; fortalecimento da produção, com ampliação na base dos rebanhos; e demanda crescente internacional pela carne brasileira (bovinos, suínos, aves e peixes).
Em 2001, o mercado brasileiro de alimentos industrializados para animais – que inclui tanto os fabricantes de rações comerciais como as integrações avícolas e de suínos e criadores que fabricam para consumo próprio – cresceu 12,63% em relação aos números registrados no ano 2000.
Para 2002, o setor prevê a continuidade da produção de alimentos balanceados em ritmos menores, crescendo de 8 a 10%. Para este ano também há uma preocupação do setor de aves e suínos em relação à saturação dos mercados externos, com o fim da crise sanitária na Europa.