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O uso das enzimas na nutrição animal

<p>Durante as últimas duas semanas, a equipe da Uniquímica esteve reunida para mais um ciclo de estudos da Universidade Uniquímica.</p>

Redação (01/07/2008) – Os eventos foram realizados em Florianópolis, Bauru e São Bernardo do Campo.
Toda a equipe da Uniquímica aprimorou seus conceitos sobre os mais atuais processos nutricionais para a avicultura e suinocultura.
Em um dos módulos abordados, o foco foi a utilização correta das enzimas.
Segundo Reinaldo Kato, Gerente Técnico da Uniquímica, a utilização das enzimas na produção animal teve seu início nos países europeus.
O objetivo inicial foi melhorar o aproveitamento de ingredientes de menor valor nutricional (aveia, cevada, trigo, centeio e outros) e, por conseguinte, buscando reduzir a excreção de nutrientes, importante característica no contexto ambiental.

 
No Brasil, o uso de enzimas foi relacionado principalmente ao custo elevado das fontes de fósforo com a utilização de fitases, e posteriormente, visualizando reduções no custo de formulações com a melhor disponibilização de nutrientes (proteases e carboidrases). "As enzimas são empregadas principalmente quando o custo das formulações aumentam em decorrência da elevação dos preços de matérias-primas e, em segundo plano buscando outros benefícios, tais como a redução na excreção de nutrientes, maior disponibilização de nutrientes, minimização dos fatores anti-nutricionais, ajustes no balanceamento das dietas, manutenção da saúde intestinal e melhora na viabilidade econômica", explicou.
Segundo ele, é necessário buscar uma melhor eficiência, melhores resultados zoo-econômicos. "As enzimas são caracterizadas pela sua especificidade pelo substrato, logo encontramos diferentes enzimas disponíveis no mercado nacional (fitases, carboidrases, proteases e lípases)", afirmou.
 
Quando corretamente empregadas e avaliadas, as enzimas não apresentam desvantagens. O principal objetivo da utilização de enzimas, senão o único, é o aumento da rentabilidade da produção animal, seja ele em função da redução do custo de formulação ou através dos resultados zootécnicos adequados, proporcionados tecnicamente pelo aumento da digestibilidade dos nutrientes, redução dos fatores anti-nutricionais e além de efeito conseqüente, de benefícios da saúde intestinal com a redução do substrato para microflora patogênica. E, no aspecto ambiental, com a redução da excreção de nutrientes.
A melhor forma de utilizá-la é adequando especificidade e concentrações de substrato-enzima, conhecendo as diferenças de temperatura e pH, respeitando a maturação fisiológica do animal e, principalmente observando o retorno financeiro na base de unidade produzida.