Nas últimas décadas a suinocultura vem passando por profundas modificações, tornando-se cada vez mais tecnificada, sendo gerenciada com extremo rigor com o propósito de otimizar os recursos genéticos, nutricionais, ambientais e de manejo que a compõem.
Preservados os avanços observados, o desmame, comumente realizado na terceira e na quarta semana de idade, ainda é um grande desafio para o segmento, que somado ao aumento do peso ao abate, ao maior ganho de peso e à melhor conversão alimentar, exige plena saúde do sistema digestório do suíno para atender os alvos de produtividade.
Paralelamente, a conduta europeia de banimento do uso dos antibióticos promotores de crescimento, que vem mudando conceitos em todo o mundo, fizeram com que os investimentos em outras classes de aditivos melhoradores do desempenho passassem a participar cada vez mais desta cadeia, em especial àqueles que agem na saúde do trato gastrintestinal, órgão que além das funções que todos conhecemos, também é considerado o principal órgão de defesa do animal.
Neste cenário ainda em desenvolvimento, entre vários aditivos “alternativos”, os acidificantes têm um papel relevante, ocupam um expressivo espaço nas rações desta espécie, e seguem sob um quadro de evolução técnica, em especial quanto à forma de apresentação e uso, acompanhando a evolução da suinocultura.