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Rações mais saudáveis

FDA irá reforçar a fiscalização dos ingredientes utilizados na composição das rações.

Da Redação 24/09/2003 De acordo com o Food and Drug Administration (FDA), órgão americano que fiscaliza a condição sanitária de produtos e serviços ao consumidor, o governo dos EUA pretende expandir a luta pela proibição do uso de restos de tecidos animais (como cérebro e espinha dorsal) no preparo de rações animais.

Stephen Sundlof, diretor do Centro de Medicina Veterinária do FDA, explica que o governo deseja fazer com que os abatedouros separem o cérebro e a espinha dorsal de todos os animais abatidos, destinando-os apenas para a fabricação de rações para animais de estimação, aves e suínos, espécies não sucetíveis ao mal da vaca-louca.

Já as rações destinadas a bovinos, ovelhas e cabras, não devem conter estes órgãos, evitando-se, assim, uma possível proliferação da doença. “O principal objetivo desse projeto consiste no fato de darmos aos nossos criadores as melhores opções em se tratando de nutrição animal, afinal, não podemos correr riscos relacionados a epidemias, que poderiam vir a dizimar nossos rebanhos”, acrescentou Stephen.

No entanto, esse tema gera opiniões contraditórias, pois segundo Dan Murphy, porta-voz das indústrias do setor alimentício, essa proibição do uso de cérebros e da espinha dorsal na produção de alimento para animais gera um grande desperdício para a indústria da carne.

“Afinal, estamos nos referindo à cabeça, cérebro e espinha dorsal, portanto, temos que lembrar que essas partes representam um total de aproximadamente 300Kg de massa, que serão simplesmente descartadas”, concluiu.