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Nutrição

Saúde intestinal e conversão alimentar: pontos-chave para o sucesso da produção de suínos

Saúde intestinal e conversão alimentar: pontos-chave para o sucesso da produção de suínos

A suinocultura brasileira consolida-se como um importante fornecedor global, com a exportação de 1,243 milhão de toneladas entre janeiro e novembro de 2024. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e representam consistente crescimento de 11% em relação ao mesmo período de 2023. Em receita, a alta é de 7,3% este ano, com US$ 2,774 bilhões – contra US$ 2,586 bilhões do ano passado.

“Parte desse sucesso no mercado global de carne suína deve-se à eficiência da produção, com qualidade, sustentabilidade e segurança alimentar. O produtor cumpre o seu papel, maximizando os processos e utilizando os recursos de forma otimizada. Isso envolve melhoria dos principais índices zootécnicos, como ganho de peso diário, redução de perdas, aumento da taxa de fertilidade e melhora da conversão alimentar”, explica Carolina Dias, nutricionista de suínos da MCassab Nutrição e Saúde Animal.

De acordo com a especialista, a conversão alimentar é um dos pontos mais críticos da suinocultura, pois mede a eficiência com que o animal transforma a ração consumida em peso corporal, o que interfere diretamente na rentabilidade das granjas. “Quando esses índices estão abaixo do ideal, os custos aumentam. Por isso, em períodos de maior rentabilidade, a tomada de decisões estratégicas para investir em tecnologias nutricionais torna-se mais acessível, proporcionando retorno financeiro ainda mais atrativo devido ao aumento na margem de lucro e na produtividade.”

A atenção à nutrição da granja envolve desafios específicos nas fases de creche, crescimento e terminação. Carolina ressalta que também é importante olhar com atenção para a questão  reprodutiva. “Embora as matrizes sejam frequentemente vistas como mais resistentes e menos exigentes, o investimento na qualidade da sua ração tem impacto significativo na produtividade, o que é comprovado pelo aumento do número de leitões nascidos e desmamados. Além disso, melhora a qualidade desses leitões, em termos de uniformidade e peso, além de prolongar a longevidade das fêmeas. Tudo isso contribui para ter reprodutores saudáveis e produtivos por mais tempo.”

De acordo com a nutricionista, “durante a gestação, as matrizes consomem menos ração para manter o escore corporal adequado. Nesse período, é essencial que a dieta seja bem equilibrada e que a matriz esteja em excelentes condições, especialmente em relação à saúde intestinal, para garantir a absorção eficiente dos nutrientes fornecidos. Já na fase de lactação, o consumo diário de ração deve aproximadamente dobrar em quantidade e a dieta oferecida precisar oferecer níveis nutricionais significativamente mais elevados do que na gestação, devido à alta demanda nutricional para a produção de leite”.

Uma tecnologia eficaz para melhorar o desempenho das matrizes suínas é ProPhorce SR 130, fonte de tributirina que fornecido em rações para porcas em gestação e lactação traz benefícios significativos, como o fortalecimento da saúde intestinal, melhora da digestão e da absorção de nutrientes essenciais durante a gestação, favorecendo o desenvolvimento fetal. Durante a lactação, a tributirina contribui para um maior consumo de ração, melhora o metabolismo e estimula a produção de leite, resultando em melhor nutrição para os leitões. Além disso, auxilia na redução de inflamações, favorecendo a recuperação pós-parto e ajudando a preservar a condição corporal das porcas, o que se traduz em maior produtividade, homogeneidade e desempenho das leitegadas.