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Subprodutos

<p>Produtores querem "cultura de qualidade" na produção de farinha de carne no País.</p>

Da Redação 02/03/2005 – O Sincobesp – Sindicato Nacional dos Coletores e Beneficiadores de Subprodutos de Origem Animal – está preocupado em controlar e intensificar a adoção de medidas de higiene e de qualidade na produção da FOA (Farinhas de Origem Animal). Nesse sentido, o sindicato e a Embrapa Suínos e Aves promovem em São Paulo, no dia 16 de março, o IV Workshop sobre Subprodutos de Origem Animal, no Hotel Blue Tree Convention Ibirapuera (Av. Ibirapuera n 2927/ 2907 Moema).

Durante todo dia, entre representantes do governo, de empresas processadoras de subprodutos animais, empresas frigoríficas e produtoras de ração animal de todo país debaterão resultados de pesquisas de desenvolvimento e inovação no agro negócio, a regulamentação do “selo de qualidade” do setor; o cumprimento da instrução normativa n 15 (conjunto de normas estabelecida em portaria do Ministério da Agricultura que determina procedimentos higiênicos e sanitários e de esterilização) e os reflexos da doença da vaca louca (BSE).

O evento conta com a presença de Tom Cook Presidente da NRA, Associação Americana dos Estados Unidos que falará sobre a situação atual das Industrias de Reciclagem de sub produtos de Origem Animal na América do Norte.

A idéia do evento é promover ao segmento o desenvolvimento de uma cultura de qualidade, que busca um ambiente seguro, eliminando os riscos de contaminação do produto”, diz Gustavo Razzo, presidente do Sincobesp.

Dados indicam que existe no Brasil uma oferta de subprodutos de origem animal equivalente a 4 milhões de toneladas/ano, potencial esse para ser transformado em insumos para a fabricação de rações. Isso corresponde a um volume de negócios da ordem de R$ 1,5 bilhão/ano.