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Uso de mandioca na suinocultura

Alternativas ajudam a viabilizar a atividade suinícola, uma vez que a alimentação representa 80% dos seus custos.

Redação SI 03/09/2002 Em virtude das dificuldades enfrentadas pelo mercado de suínos, nesse momento, com queda no preço pago ao produto, é importante considerar alternativas para reduzir os custos de produção. De acordo com o departamento técnico de suinocultura da Coopavel, a inserção de mandioca na alimentação é uma opção para amenizar as despesas, uma vez que as refeições representam cerca de 80% do custo da suinocultura.

Como a produção de milho, importante fonte de energia, é insuficiente para atender a demanda alimentar animal, devido a sua baixa disponibilidade no mercado fornecedor, é importante optar por outras alternativas. A mandioca, ou aipim, está entre as opções mais indicadas. Isso porque, segundo os pesquisadores Ricardo Pereira, Newton Costa, João Magalhães e Cláudio Townsend, da Embrapa, as raízes secas de mandioca contém, aproximadamente, 65%  de água, 2,5% de proteína bruta, 3,5% de fibra bruta, 0,3% de gordura, 1,4% de cinzas, 30% de extrativos não-nitrogenados, 2.711 Kcal/kg de energia metabolizável e 75% de nutrientes digeríveis totais. Essa riqueza de componentes nutricionais da mandioca faz com que os glicídios de sua matéria seca sejam facilmente digeríveis. Outro fator interessante é quanto ao valor energético da mandioca desidratada que, ao ser fornecida acompanhada de haja uma adequada suplementação com alimentos protéicos, pode substituir quase que totalmente os cereais na dieta de suínos em recria e terminação.