O consumo de ovos é parte importante da dieta de muitas pessoas ao redor do mundo, mas há diversas informações equivocadas que circulam sobre a presença de hormônios nesses produtos. Um dos mitos mais persistentes é a ideia de que ovos contêm hormônios artificiais, adicionados intencionalmente para acelerar o crescimento das aves ou aumentar a produção de ovos. No entanto, essa afirmação não é verdadeira e pode causar confusão entre os consumidores. A verdade é que o rápido crescimento das aves de corte é resultado do melhoramento genético, nutrição adequada e técnicas de manejo avançadas, o que não tem nada a ver com o uso de hormônios.
Os ovos são naturalmente ricos em nutrientes como proteínas, vitaminas e minerais, fundamentais para a saúde humana. A presença de hormônios naturais, como estrogênio e progesterona, é mínima e não causa qualquer efeito significativo no corpo humano. Esses hormônios são produzidos pelas próprias aves em quantidades muito pequenas e são parte do ciclo reprodutivo natural das galinhas.
No Brasil, a legislação é rigorosa quanto ao uso de hormônios na criação de aves. Incluir hormônios na alimentação ou na água das galinhas é proibida por lei. As aves são criadas em sistemas que priorizam o manejo adequado, a nutrição balanceada e a saúde animal, contribuem para uma produção eficiente de ovos, sem a necessidade de intervenção hormonal. Os ovos são um alimento seguro, livre de hormônios artificiais, e constituem uma ótima fonte de nutrientes. Quando inserir ovos na sua dieta, saiba que está consumindo um produto natural e saudável.
Notícias Relacionadas
Referência: ABPA/ Embrapa Aves/ CNN Brasil/ UOL
