Redação AI 10/09/2002 – As sucessivas crises pela qual atravessa a avicultura de postura no Brasil têm levado o setor a procurar novos caminhos em busca do aumento do consumo interno e das exportações. Considerada uma das principais alternativas para o desenvolvimento do segmento no Brasil, a industrialização de ovos ainda caminha timidamente no País.
Mas mesmo que a porcentagem de ovos processados utilizada em território nacional seja pequena, principalmente quando comparada a países mais desenvolvidos, esse tipo de atividade pode ser considerado muito promissor, uma vez que o segmento de postura brasileiro reúne todos os requisitos necessários para se tornar um dos mais competitivos players do mercado mundial. Isso sem contar que o ovo processado adquire um valor agregado muito maior do que o in natura, não só no mercado interno mas principalmente no mercado internacional. Isto significa que o incremento da exportação de produtos de ovos poderia viabilizar o aumento da produção brasileira.
As possibilidades da indústria brasileira quanto ao aumento de sua produção e comércio de ovos processados é enorme, podendo-se afirmar que esta é uma alternativa excepcional para a expansão da avicultura de postura, afirma José Carlos Teixeira da Silva, diretor de ovos da União Brasileira de Avicultura (UBA). De acordo com ele, além do mercado internacional (o Brasil já exporta mais de 10% do total de ovos processados consumidos pelo Japão) o segmento pode explorar novos nichos de mercado para sustentar seu crescimento uma vez que as vendas institucionais, como por exemplo a merenda escolar e as refeições fora do domicílio, representam um potencial pouco explorado e de boas perspectivas. (Veja na próxima edição da revista Avicultura Industrial a íntegra desta reportagem)
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