De acordo com o Agrostat Brasil /MAPA, de janeiro a outubro de 2022, a exportação nacional de ovos atingiu 19.751 toneladas, volume 0,1% maior que o verificado em igual período de 2021 (19.726 toneladas).
O faturamento correspondente cresceu 23,3%, conforme segue: 2021 (US$ 74,560 milhões) e 2020 (US$ 60,480 milhões). Os itens que compõem o “complexo ovos” são os ovos férteis destinados à incubação, os ovos frescos com casca, ovos cozidos e secos, gemas frescas e cozidas e ovoalbumina. Os itens mais representativos são os ovos férteis destinados à incubação e os ovos frescos com casca.
Nos dez meses de 2022, o estado do Paraná aparece na condição de 2º maior exportador (volume: 4.767 toneladas /receita cambial: US$ 22,060 milhões), volume menor e faturamento maior em relação da 2021 (volume: 5.313 toneladas / receita cambial: US$ 18,842 milhões).
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Na condição de maior exportador, em 1º lugar, vem o estado de São Paulo (4.829toneladas / US$ 22,220 milhões) e depois: 3º – Mato Grosso (2.766 toneladas /US$ 3,380 milhões), 4º – Santa Catarina (2.512 toneladas / US$ 14,702 milhões) e 5º – Rio Grande do Sul (2.292 toneladas /US$ 6,040 milhões).
Em dez meses de 2022, o México passou a destacar-se na condição de principal importador de ovoprodutos do Brasil, com volume de 5.513 toneladas e receita cambial de US$ 31,420 milhões, ampliando a importação em 60,2% (volume) e em 134,4% (receita cambial) sobre o ano anterior (3.441 toneladas / US$ 13,407 milhões).
Na sequência vem os seguintes países (volume e faturamento): 2º – Emirados Árabes Unidos (4.591 toneladas / US$ 6,394 milhões), 3º – Senegal (3.066 toneladas / US$ 12,288 milhões), 4º – Paraguai (1.858 toneladas / US$ 7,855 milhões), e, 5º – Catar (972 toneladas /US$ 1,784 milhão).
Intensificação
O Brasil ainda não tem tradição na exportação de ovos e ovoprodutos, já que a maioria da produção (mais de 99%) é direcionada ao mercado interno (ovos férteis / reprodução, consumo in natura, indústria alimentícia, consumo institucional – merenda escolar e restaurantes / lanchonetes/foodservice).
Segundo a ABPA, o setor avícola de postura tem intensificado sua participação no mercado internacional, ampliando estratégias de promoção internacional por meio da marca setorial Brazilian Egg.
Comparando-se a produção nacional de ovos, o Brasil exporta ainda muito pouco, sendo que a quase totalidade da produção é voltada para atender mercado interno (ovos in natura, indústria e granjas)
