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Ovos

Ovos de qualidade

Localização da caixa d'água e construção adequada do aviário são medidas para garantir a boa produtividade e a qualidade dos ovos.

Ovos de qualidade

Práticas simples de manejo, como a localização da caixa d’água, armazenamento e qualidade da ração podem garantir a qualidade da produção de ovos de um aviário. Além disso, medidas de manutenção, como limpeza e desinfecção durante mudança de lotes pode manter os animais livres de doenças e evitar perdas de produção. As boas práticas de manejo para manutenção da qualidade de ovos foram abordadas em um dos minicursos oferecidos no III Simpósio Brasileiro de Agropecuária Sustentável (Simbras), entre os dias 22 e 24 de setembro, em Viçosa, Minas Gerais.

Segundo Jorge Cunha, zootecnista e mestrando de nutrição e produção de monogástricos da Universidade Federal de Viçosa, as práticas de manejo para a manutenção da boa qualidade de ovos estão relacionadas à alimentação, ambiente e sanidade dos animais.

“O produtor deve estar atento à qualidade da ração e se ela está atendendo ao animal com relação ao cálcio, fósforo e proteínas, por exemplo. Os animais de hoje têm uma genética mais avançada que os animais de antigamente. Por isso, a ração deve ser diferenciada, principalmente se o animal tem uma alta produção”, afirma ele.

Outro quesito abordado pelo zootecnista é a sanidade. De acordo com ele, se o animal tiver algum tipo de doença ou enfermidade, isso refletirá na produção. O animal começa a diminuir sua produção e a produção passa a não ser de boa qualidade. Além disso, a construção adequada do aviário também é essencial. Para ele, a orientação leste/oeste, por exemplo, é importante para que não haja tanto calor dentro do aviário.

“Além disso, o produtor deve estar atento à localização da caixa d’água. Em dias quentes, a água mal localizada acaba ficando muito quente. Com isso, o animal bebe menos, o que faz com que ele consuma menos ração e diminua sua produção. Além disso, a água é uma das formas através da qual o animal elimina calor. A água é uma coisa simples, mas faz toda a diferença no final da produção”, orienta ele.

Cunha fala ainda do fator da limpeza do galpão. Para ele, o produtor deve sempre manter o galpão limpo para que não haja incidência de doenças nos animais, o que acaba atuando negativamente na produção. Além disso, cita o problema da mudança de lote.

“É preciso fazer a desinfecção através do uso de produtos, além do período de 15 dias de vazio sanitário para evitar que um lote passe doenças para outro. Além disso, o armazenamento adequado da ração também é muito importante. Do contrário, pode ocorrer infestação de ratos e outros parasitas que podem provocar doenças e até a morte dos animais”, explica.

Para mais informações, basta entrar em contato com a UFV através do site http://www.ufv.br/.