O setor de produção de ovos do Rio Grande do Sul está em alerta devido à iminente exclusão do ovo da cesta básica do estado, a partir de 1º de abril. Essa medida, que vai na contramão da inclusão do ovo na cesta básica nacional pelo governo federal, é motivo de preocupação para produtores locais e consumidores.
O ovo é um alimento completo e altamente nutritivo, com propriedades benéficas para a saúde. Anteriormente considerado vilão do colesterol, atualmente é reconhecido por seu valor nutricional e funcional. Além disso, é um alimento versátil, presente em diversas refeições e base para muitos pratos.
Em um cenário de aumento de preços e escassez de carnes, o ovo tem sido uma alternativa saudável e acessível para a inclusão de proteína na alimentação das famílias. Sua produção no Rio Grande do Sul envolve pequenos, médios e grandes produtores, incluindo centenas de famílias de pequenos agricultores. O setor de ovos é emergente no agronegócio, mas precisa de incentivos para se desenvolver.
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A inclusão do ovo na cesta básica nacional foi um reconhecimento importante do governo federal, após mais de 80 anos de espera. No entanto, a decisão do governo estadual de tributar o ovo preocupa os produtores, pois pode resultar em aumento de preços e dificuldades na produção e disponibilidade do alimento.
A comissão de produtores de ovos da Associação Gaúcha de Avicultura – Asgav, entidade membro da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, apela ao governo estadual por uma revisão dessa decisão. É fundamental que a população gaúcha, juntamente com parlamentares, prefeitos, vereadores, lideranças econômicas e associações de consumidores, se mobilize para garantir que o ovo permaneça na cesta básica dos gaúchos.
