Redação (17/03/06) – A Apavi vem tomando providências para combater a venda ilegal de OVO GALADO no estado. Através de diversas reclamações vindas de produtores associados, a Apavi já se mobilizou para tentar resolver esta questão.
A atual diretoria já visitou a Vigilância Sanitária, Promotoria Pública e o Ministério da Agricultura e recebeu “carta branca” para formalizar eventuais denúncias. Com as constantes reclamações, a Apavi espera que os produtores se conscientizem da importância de denunciar esse comércio e de procurar a associação para obter mais informações de como agir em relação ao assunto.
De acordo com a Dra. Neide Bartoszeck da Silva, médica veterinária do Ministério da Agricultura, não existe um controle sanitário e o OVO GALADO “é um risco a saúde pública”. Dra. Neide disse ainda que este produto realmente vem prejudicando os produtores do estado e que o Ministério da Agricultura está ciente desta situação, “a pessoa que for autuada vendendo OVO GALADO terá que identificar de onde vem este produto, caso contrário terá problemas sérios com os órgãos fiscalizadores”, alertou. Segundo ela este derrame de OVO GALADO, que tanto prejudica os produtores do estado, é um problema que deve ser resolvido o mais rápido possível. “O problema maior são os produtores, aqueles que investem em novos equipamentos, se modernizam investindo em tecnologia e acabam sendo prejudicados por uma atividade ilegal”, concluiu a veterinária.
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Para o presidente da Apavi, Victor Evandro Bertol, este é um dos problemas que a associação precisa resolver o mais rápido possível. “É sabido que a crise que atinge a atividade do frango de corte influencia diretamente na postura comercial, o que faz que o produto OVO tenha uma queda muito grande de preço”, disse. De acordo com o presidente da Apavi o OVO GALADO está sendo comercializado em regiões onde o sistema de fiscalização ainda é um tanto precário, “alguns atacadistas aproveitam este produto para encher os supermercados com um ovo de qualidade inferior e muito mais barato, prejudicando os produtores e influenciando diretamente no preço final”.
Os produtores que pretendem tomar providências em relação a este problema devem entrar em contato com a associação através do telefone 41 – 3223 8088 ou pelo e-mail [email protected].
